domingo, 4 de agosto de 2019

Transferido de escola após 22 anos, professor diz sofrer perseguição política em Potengi



Um professor do Ensino Fundamental rede pública de Potengi acusa a prefeitura de perseguição política após ser transferido da escola onde trabalha há 22 anos. Raimundo Nergino Lourenço participou de um evento do PSOL (Partido Socialista), cujo grupo político é de oposição a prefeita Alizandra Gomes (PT).

A carreata do PSOL ocorreu no último dia 28 de julho no distrito de Barreiros, zona rural de Potengi. Raimundo Nonato diz que poucos dias depois recebeu através do WhatsApp um ofício circular, informando que ele seria remanejado para uma escola em um bairro "afastado", como define. 

Atualmente, ele trabalha há cerca de 30 metros de casa, na escola Antônio de Figueiredo Taveira, conhecida como Grupão.

Segundo conta o professor, ele não é liado à sigla e, apesar de ter usado uma camiseta do partido, não tem participação formalizada. Raimundo afirma, porém, que faz parte do grupo político antagonista a atual gestão, e por isso teria sido remanejado para dar aulas longe de casa, como represália.

Outro lado

A reportagem ouviu a Secretária de Educação, professora Ana Maria. Ela negou que o remanejamento seja pela aproximação do professor com o grupo, e disse que outros funcionários da pasta são liados ao partido.

Quem enviou o ofício informando a mudança para Raimundo foi a diretora da escola. A secretária,portanto, não entregou o documento assinado para o professor, e deverá fazê-lo na semana que vem. "Não há perseguição, tratamos todos com muito respeito", finalizou. 
Fonte Miséria
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